domingo, 21 de novembro de 2010

Janela

Da janela vejo um mundo

Atraente, fácil de viver;

Como filme em câmera lenta,

Vejo pessoas e a exatidão de seus movimentos.

Leio, pois, seus pensamentos. (Desorientadores)


Separa-me do meu universo

Medidas de sentimentos,

um bocado de razão

e a pitada de destino.

Meu caminho é outro; esse não.


Por mais difícil que seja seguir sozinha

Olhar pela janela da vida é sempre ilusão

De ser ou não ser; Sonho, realidade.

Eu sei.

E você, de que lado está então?


De dentro, a sorrir e cantarolar

Sabendo onde findará.

Palpável e ocular.

De fora, só na espera,

Quimera.

Fantasiar, por vezes viajar

Sem começo, fim, só sonhar.


Vem comigo, te mostro por onde entrar

a janela da vida não se faz avistar

transcende e te custará esse mundo,

no qual você nunca mais desejará estar.

Nasserala, NASSARA.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aprendendo a viver

E quando entendi o porquê de tudo,

O “tudo” virou nada.


Perguntava-me sobre o universo,

Homens e mulheres; ações.

Respostas simples, óbvias e perdidas.

Experiência vivida.


Algumas despedidas;

Os finais sem pontos; tudo me trouxe um pouco de sabedoria.

Sinto-me maior e, talvez, por isso, menor.


Aprendi a aceitar a onda a que vem.

Afoga ou traz à tona, tanto faz.

O importante é entender: nada que vem é acaso.

Tudo é resultado.


Descobri que mentiras conseguem ser verdadeiras

Que pessoas não são, estão.

- Estou Nassara ou seria Arassan?

Que errar é bom e só acertar é chato.


Amor é personalíssimo,

Mas pode ser no plural.

Nunca é igual, justo e só feliz.

- É assim? Não é amor, então.


Sonhos? Minha inspiração.

Idéias? O mundo enlouqueceria com as minhas.

Comer e Dormir? Pouca necessidade. Puro vício.

Escrever e Pintar? Ainda vou saber.


Hoje, eu sei que viver é só caminhar.

Você chega até onde acreditar pelo caminho que trilhar.

Quer me encontrar?
Siga as estrelas, no céu, noite de luar.

É o meu limite.

Onde quero chegar.


Nassara Nasserala