domingo, 21 de novembro de 2010

Janela

Da janela vejo um mundo

Atraente, fácil de viver;

Como filme em câmera lenta,

Vejo pessoas e a exatidão de seus movimentos.

Leio, pois, seus pensamentos. (Desorientadores)


Separa-me do meu universo

Medidas de sentimentos,

um bocado de razão

e a pitada de destino.

Meu caminho é outro; esse não.


Por mais difícil que seja seguir sozinha

Olhar pela janela da vida é sempre ilusão

De ser ou não ser; Sonho, realidade.

Eu sei.

E você, de que lado está então?


De dentro, a sorrir e cantarolar

Sabendo onde findará.

Palpável e ocular.

De fora, só na espera,

Quimera.

Fantasiar, por vezes viajar

Sem começo, fim, só sonhar.


Vem comigo, te mostro por onde entrar

a janela da vida não se faz avistar

transcende e te custará esse mundo,

no qual você nunca mais desejará estar.

Nasserala, NASSARA.

Um comentário:

Vitor N12 disse...

"Abre a janela, me deixa entrar". As ideias só são boas se estiverem nas mãos de quem tem talento.
Voce tem.
o/
Belo poema.