
Dois um, dois.
Dia de Machado e dela, coincidência ou destino?
Mês do meio; centro; divisor de águas.
Comemora-se a primavera,
Anuncia-se a chegada do inverno e astrologicamente sentimentos no ar.
Não haveria melhor data se não esta.
Para aquela que possui todo um mundo dentro de si e um vazio profundo.
Mundo novo, cheio de loucuras, ou seriam verdades?
Depende de quem vê.
Aqueles que olham, nada sabem.
Assim como ar nos pulmões ela tem sonhos no sangue, na alma e noutra vida.
Castanho nos cabelos, rubros lábios, todas as cores no espírito.
Sabe o que quer.
Mas, Sabe, também, que finais são novos recomeços.
Enquanto não se acorda, tudo se pode fazer, ser.
E ela é.
Todas numa só.
Honra-se do nome e das origens.
Acredita em fadas e nos seus contos.
“Vive no mundo da lua olhando estrelas”.
E, continua, sempre, na espera dos dias que pinta em sua mente.
Hoje,
É meu dia.
Vinte um dias, vinte um anos.
Comemoro ou enlouqueço?
Na verdade, preferia ver um coelho branco, como Alice.
Conheceria o meu mundo dos sonhos e o faria minha realidade; (mais feliz).
NASSERALA, Nassara*