domingo, 13 de junho de 2010

Amar

Verbo intrometido, no infinitivo, tão infinito...

Talvez nem tanto, por hoje já seria o bastante.


Além do que se vê e do que se possa descrever.

Às vezes certo, incerto; Cinza ou colorido;

Uns com estrelinhas, outros fúnebres.

Todos amor.


Amor é amor até quando e quanto se pode tê-lo.

Dar-te-ia como conselho não amar

Mas, como seguir? Não se escolhe.

Quem ou quando.

Ama-se e “desama-se” assim...

Sem qualquer explicação ou licença.


Esqueça as lógicas, matemáticas os horóscopos.

Os anjos brincam...

“Uni-duni-tê...”

Escolhi você.


E o que fazer então?

Envenene-se.

Como vinho de Dionísio, beba-o até o último momento.

Chegue aos céus, cumprimente Afrodite

e quando acabar, não tenhas dúvidas,

Renascerá.

Porque amor é ciclo.

Do fim ao novo começo.


NASSERALA, Nassara *

Um comentário:

Bella Vita disse...

Nossa Nassara que lindo, que sensível...

Nassara sempre se supera, é linda como poucos, e os quadros, ah os quadros... maravilhosos e agora descubro esse blog... Parabéns linda... Me senti dentro deum filme que adoro doGuel Arraes chamado "Romance"