quinta-feira, 17 de junho de 2010

Smile

o de 201

Já notou a imensidão de um sorriso?

Imensurável, belo cintilar de dentes e olhos.

Descrevo-a como se história fosse,

Do início ao desfazimento.



Motivo incerto, com ou sem razão.

Lateralmente tímido, desesperançoso.

Mutação; de lagarta a borboleta.

E o porquê insistente,

Traz ao meio dos lábios,

"imparmente" perfeito.



Chega-se ao ápice.

“Ao brilho dos olhos comparável a luz do luar”

E, partindo dos céus volta-se a terra.

De ontem tudo começou,

Com ou sem porquês.

Só pra terminar, por fluxo natural.

Até quando haja razão (e até sem ela) para sorrir novamente.


NASSERALA, Nassara*

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